Risco de cortar na alimentação é 3,7 vezes nos desempregados
As famílias com três ou mais filhos e as pessoas que estão atualmente desempregadas encontram-se entre as que apresentam uma “insegurança alimentar moderada ou grave”. Esta é a conclusão de um estudo da Direção-Geral de Saúde (DGO), que indica ainda que os mais carenciados alteram o consumo de algum alimento essencial por carência económica, escreve a rádio TSF no seu site.
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País Estudo
Os desempregados tiveram ainda destaque num estudo da Direção-Geral de Saúde (DGS). Segundo a rádio TSF, estes têm um risco 3,7 vezes maior de cortar na alimentação do que um cidadão no ativo.
A mesma publicação indica que 27,3% dos portugueses adultos alteraram o consumo de algum alimento considerado essencial devido a dificuldades financeiras.
Destes portugueses, 17,3% enquadram-se entre os que apresentam uma “insegurança alimentar moderada ou grave”, destacando-se, aqui, os desempregados e membros de famílias com três ou mais filhos. Aqui, 10,1% dos entrevistados revelaram uma insegurança alimentar “moderada” devido a algumas restrições alimentares menos graves, mas prejudiciais à saúde. Os restantes 7,2% encontram-se numa situação mais “grave”. Já a “insegurança alimentar ligeira” afeta 33,4% das famílias.
Ainda quanto à probabilidade de cortar na alimentação, uma família com três ou quatro filhos tem um risco 1,6 a 1,9 vezes superior ao de quem tem apenas um filho. A situação é ainda mais grave nas famílias com cinco ou mais filhos, onde o risco é 3,1 vezes maior.
Os dados apresentados pelo organismo – e presentes no estudo ‘Portugal - Alimentação Saudável em Números 2014’ – tiveram por base a participação de 1.282 utentes de centros de saúde.
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