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Sócrates quis ser ouvido antes para evitar detenção

O advogado do ex-primeiro-ministro, João Araújo tinha enviado um e-mail ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sete horas antes de José Sócrates ser detido no aeroporto de Lisboa para que o ex-governante fosse ouvido antes da detenção.

Sócrates quis ser ouvido antes para evitar detenção
Notícias ao Minuto

09:07 - 18/12/14 por Notícias Ao Minuto

País Advogado

Sete horas antes de José Sócrates ser detido já o seu advogado João Araújo tinha indicado por e-mail ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), onde decorre o inquérito, que o seu cliente estava disponível para ser ouvido. No entanto, o requerimento demorou quatro dias a chegar ao inquérito. Ou seja, quando chegou o pedido já o antigo primeiro-ministro estava detido.

Foi a 21 de novembro, que João Araújo remeteu por e-mail, às 15h09. O advogado indica ainda que falou com o diretor do DCIAP, Amadeu Guerra, a revelar que tinha enviado aquele e-mail.

“Não percebo o que o e-mail andou a fazer perdido por lá [DCIAP], nos servidores, para só aparecer no dia 25 pelas 16h00”, refere João Araújo.

Sócrates queria assim evitar a sua detenção, numa altura em que já se sabia que os outros três arguidos no âmbito da Operação Marquês tinham sido detidos, nomeadamente o seu motorista João Perna e o amigo Carlos Santos Silva.

A apresentação voluntária de Sócrates serviria para afastar a alegação de um eventual perigo de fuga, para retirar qualquer argumento ao Ministério Público.

No entanto, José Sócrates acabou por ser detido preventivamente no Estabelecimento Prisional de Évora, indiciado por corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

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