“A dor e o sofrimento que nos consumiu no último mês foram desgastantes. Muitas vezes perguntámos o porquê? Porquê nós? Porque não vimos a nossa filha crescer, como seria se... Mesmo após nos despedirmos da Margarida, ainda meditamos sobre o assunto...”, começa por escrever Genny, mãe da bebé Margarida que lutou pela vida durante longas semanas num hospital privado no Dubai.
Tentando compreender o desaparecimento da filha, Genny afirma que “talvez seja o Destino, talvez seja a vontade de Deus, que a Margarida nascesse no Dubai na situação que foi...". Quis "o Destino que", por isso, "conhecessemos pessoas maravilhosas, que fizéssemos amizades novas, que se falasse mais de bebés prematuros não só em Portugal mas no mundo".
Mas, e a mensagem principal destina-se “às milhares de pessoas que em Portugal e no mundo se sensibilizaram e ajudaram” a 'Gui', Genny sublinha que “cada um ajudou no que pode e como pode”, revelando que receberam “mais de 7.500 transferências”.
Apesar de, diz, “ainda estarmos a pagar várias despesas para poder fazer o cálculo final (...), o dinheiro que sobrar de Portugal irá ser doado tanto em material para a MAC (Maternidade Alfredo da Costa) como para a Associação XXS. E o dinheiro que sobrar do Dubai irá ser entregue a uma igreja que nos ajudou quando mais precisávamos”.
“Mesmo ainda sem sabermos as respostas para o que nos aconteceu... e para aquilo que Deus designou para o nosso futuro, sabemos que a Margarida mudou o mundo... Muito obrigada a todos, beijinhos e abraços da família 4G — a sentir-se agradecida”.
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