A parceria entre o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) e a universidade de Nebrasca, nos Estados Unidos, pode vir a revolucionar a deteção do cancro do pâncreas.
Segundo o Diário de Notícias (DN), os trabalhos entre estas duas instituições duram há já quatro anos mas podem apresentar a solução para a descoberta atempada daquele que é o quarto cancro mais mortal.
O objetivo das duas equipas é detetar a doença, mesmo quando não existem ainda sintomas, recorrendo apenas a uma recolha de sangue. O alvo aqui é um dos genes que mais alterações sofre com o aparecimento da doença: o NUC 1.
Filipe Santos Silva, um dos investigadores deste projeto, destaca a importância da descoberta atempada da doença – que por ano afeta, em média, nove mil pessoas – de forma a que se possam desenvolver terapias mais eficazes.
Uma vez que o cancro do pâncreas é, muitas vezes (cerca de 60%), descoberto já numa fase avançada, nem mesmo a cirurgia – tida como forma mais eficaz de combate e cura – é suficiente.
Segundo o Eurostat, citado pelo DN, este cancro matou 78 mil pessoas em 28 países durante o ano 2011.