Prisão de Sócrates "é uma medida excessiva"

Miguel Sousa Tavares defendeu, esta noite, na SIC, que a prisão preventiva de José Sócartes, que pode chegar a quatro anos é excessiva, e que acredita que o ex-primeiro-ministro não foi libertado porque se isso acontecesse este não iria ficar calado.

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Andrea Pinto
25/11/2014 20:29 ‧ 25/11/2014 por Andrea Pinto

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Sousa Tavares

No seu espaço de comentário semanal no Jornal da Noite da SIC, Miguel Sousa Tavares defendeu que a prisão preventiva de José Sócrates, que pode ser de quatro anos, é a “medida de coação mais excessiva”.

Para o comentador a decisão de colocar o ex-primeiro-ministro em prisão é só uma: “conhecendo-o como conheço, se ele viesse cá para fora não ia cumprir o segredo de justiça. Ia contra atacar como o animal feroz que é”.

Sousa Tavares lembrou que foram levantadas três hipóteses para a detenção “perigo de fuga, continuação da atividade criminal ou perturbação do inquérito”, tendo esta última sido apontada como a hipótese mais forte, algo que para o comentador não faz sentido.

Por fim, disse desejar que “a justiça se mantenha serena” e que não caía “na tentação do popularucho” e defendeu que a violação do segredo de justiça a que se está a assistir “é inadmissível porque se está a permitir o julgamento popular”.

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