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Sindicato recolheu mais de 6 mil assinaturas contra despedimentos

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) recolheu mais de seis mil assinaturas que constam de um abaixo-assinado hoje entregue no Mistério do Emprego pela defesa de 697 postos de trabalho do Instituto da Segurança Social (ISS).

Sindicato recolheu mais de 6 mil assinaturas contra despedimentos
Notícias ao Minuto

20:39 - 24/11/14 por Lusa

País Segurança Social

O documento, entregue esta tarde por dirigentes do Sintap no Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, conta com mais de seis mil assinaturas, de um total de 8.300 trabalhadores da Segurança Social.

"O objetivo deste abaixo-assinado é o de defender os postos de trabalho e sabermos que Segurança Social vamos ter no futuro", disse o secretário-geral do Sintap, José Abrão, à Lusa.

O Sintap promoveu hoje uma vigília junto ao Ministério da Solidariedade em defesa dos postos de trabalho de 697 funcionários do Instituto da Segurança Social (ISS) que serão colocados na requalificação até dia 18 de dezembro.

Nesta vigília, que decorreu junto ao ministério, na Praça de Londres, em Lisboa, entre as 16:30 e as 19:30, e que contou com perto de duzentos funcionários públicos de vários serviços, foram também recolhidas assinaturas para uma petição pública, que está a ser subscrita na internet, e que o Sintap pretende enviar para a Assembleia da República.

A petição conta já com três mil assinaturas, segundo o responsável.

Pelas 19:00, os representantes do Sintap foram recebidos pela secretária de Mota Soares, disse José Abraão, que lamentou o facto de o ministro da tutela não ter recebido a estrutura sindical, apesar de vários pedidos apresentados para esse efeito.

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, também se juntou ao protesto e condenou a intenção do executivo de reduzir, além dos 697 trabalhadores do ISS, cerca de 12 mil trabalhadores do Estado no próximo ano.

Na semana passada, o Sintap promoveu cordões humanos junto aos centros distritais da Segurança Social para contestar a decisão do Governo.

Também na semana passada, o sindicato entregou uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Lisboa para tentar impedir a colocação destes trabalhadores em inatividade, ao abrigo do regime de requalificação.

O afastamento destes trabalhadores levou os grupos parlamentares do PS e do PCP a requererem a audição parlamentar do ministro da Solidariedade no parlamento, o que mereceu o chumbo da maioria.

Ainda assim, o PS apresentou um requerimento potestativo solicitando a presença, não apenas de Mota Soares, mas também da presidente do ISS, cujo desfecho será conhecido esta semana.

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