"Sócrates sabia o que o esperava"
Na noite em que se soube que José Sócrates vai continuar a ser interrogado esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa defende que o ex-primeiro-ministro “sabia o que esperava” e que “escolheu o momento” para a detenção.
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Marcelo Rebelo de Sousa acredita que Sócrates “sabia o que ia acontecer e escolheu o momento depois de ir adiando”. Para o comentador, a detenção do ex-primeiro-ministro era previsível para o próprio, uma vez que, possivelmente, sabia que “na quinta-feira tinham sido ouvido [em tribunal] o motorista, o advogado e o amigo”.
No seu comentário semanal na TVI, o social-democrata diz que a detenção “surpreendeu todos” mas que, na verdade, "não foi novidade", nem para o próprio, pois “já se falava na investigação”, destacando o artigo publicado pela revista Sábado no verão.
“[A detenção] não era uma ideia genericamente inesperada”, refere Marcelo, destacando que Sócrates poderia ter preferido continuar em Paris, sob a pena de ser detido na capital francesa.
Relativamente às circunstâncias da detenção, o professor indica que a ida das autoridades ao aeroporto teve como “preocupação” “constituir rapidamente [Sócrates] arguido, para poder ser ouvido” como tal e na presença de um advogado, algo que poderia não acontecer se fosse constituído testemunha.
Relativamente às possíveis medidas de coação, Marcelo diz que “não tem ideia” do que pode ser aplicado a José Sócrates.
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