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Apedrejou mulher na cabeça e pediu ajuda ao 112

A advogada Ana Rita Antunes foi assassinada pelo marido que, depois do crime, tentou simular um acidente. De acordo com o Jornal de Notícias, o Rui Antunes espancou-a ao volante e já depois o carro cair numa ribanceira, o homem apertou-lhe o pescoço com uma mão e agrediu-a na cabeça com uma pedra. O crime ocorreu na terça-feira na localidade de Furtado, em Seia.

Apedrejou mulher na cabeça e pediu ajuda ao 112
Notícias ao Minuto

09:50 - 22/11/14 por Notícias Ao Minuto

País Seia

Rui Antunes, mediador imobiliário, não suportou uma suposta traição da mulher. O homem de 38 anos, escreve o Jornal de Notícias, viu mensagens comprometedoras no telemóvel da advogada que sugeriam que Ana Rita tinha um amante.

Inconsolável decidiu reunir a sua família e a da mulher para, supostamente, conseguir salvar o matrimónio. Mas o que aconteceu nessa reunião familiar esteve longe de ser uma reconciliação, tratando-se antes de uma vingança e humilhação. De acordo com o Jornal de Notícias, o mediador imobiliário leu as referidas mensagens à frente de toda a gente.

Depois deste episódio, a separação tornou-se inevitável.

Na última terça-feira, Ana Rita e Rui regressavam a casa, situada no lugar de Furtado. As perícias da Polícia Judiciária revelaram que a advogada foi agredida enquanto conduzia, tendo conseguido parar o carro na berma.

O suspeito, revela o JN, aproveitou a oportunidade para matar a mulher que o queria deixar. Então empurrou o carro por uma ribanceira abaixo, na esperança que a viatura ficasse em tal estado que não fosse possível à mulher sobreviver. Mas Ana Rita sobreviveu e Rui não desistiu. Desceu até junto do carro e asfixiou a advogada com uma mão ao mesmo tempo que com a outra lhe batia na cabeça com uma pedra. Ana Rita acabou por perder a vida.

Depois, Rui ligou para o 112 afirmando ter sofrido um acidente. Às autoridades disse que ainda tentou reanimar a mulher, mas que não teve sucesso. No entanto, a investigação permitiu concluir que tudo se tratou de um crime e não de um acidente.

O homem foi então detido na quinta-feira e será hoje presente a tribunal para aplicação das respetivas medidas de coação.

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