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"Não auferi um euro" com vistos gold. "Nada, nada, nada"

“Não tenho nada a ver com este assunto”. Foi deste modo pragmático que Marques Mendes comentou o facto de ser sócio de uma empresa de que é também sócio Jaime Gomes, um dos arguidos no caso sobre a atribuição de vistos gold.

"Não auferi um euro" com vistos gold. "Nada, nada, nada"
Notícias ao Minuto

21:53 - 15/11/14 por Pedro Filipe Pina

País Marques Mendes

Marques Mendes falou esta noite à antena da SIC a partir de Moçambique para comentar o caso em torno das suspeitas de corrupção relacionadas com os vistos gold. Questionado sobre o facto de ser sócio de um dos arguidos no processo, Jaime Gomes, na JMF – Projects & Business, o social-democrata é perentório: “não tenho nada a ver com este assunto”.

Afirmando que “quem não deve não teme”, o comentador adianta que a sociedade em causa foi criada em 2009, “muito antes dos vistos gold” e da ‘Operação Labirínto’ que está a ser levada a cabo. E que já desde 2011 que achava que estava “inativa”. E vai mais longe: "enquanto sócio, nunca tive uma reunião, um contacto, uma diligência, nem sequer uma conversa sobre vistos gold. Não auferi um euro. Nada, nada, nada".

Ainda sobre este caso, o ex-líder do PSD conta que conhece duas das pessoas indiciadas no caso, algo que lhe causou “uma certa surpresa”, já que “são pessoas que conheço há muitos anos”, acrescentando que se se apurarem responsabilidades envolvendo estas pessoas- além de Jaime Gomes, referia-se ao colega de faculdade António Figueiredo –, tal situação será “um enorme desgosto”.

Já sobre o impacto mediático do caso, Marques Mendes percebe que se fique com a ideia de que “a corrupção no Estado alastra” mas que ainda assim prefere realçar o lado positivo: “a Justiça funciona”, afirma.

Recorde-se que desta mesma sociedade, a JMF, faz também parte o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. Sobre o ministro e amigo pessoal, Marques Mendes diz que não é uma pessoa “agarrada ao poder” e que “há que separar o plano pessoal do plano político”, já que ele “não é objeto de nenhuma investigação”. Marques Mendes disse ainda que não sabe se o ministro pôs ou não o lugar à disposição, como chegou a ser noticiado.

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