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Greve nos tribunais com balanço "muito positivo"

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), Fernando Jorge, disse hoje que o balanço dos 23 dias de greve parcial foi "muito positivo", tendo o índice de adesão sido superior a 80%, na maioria das comarcas portuguesas.

Greve nos tribunais com balanço "muito positivo"
Notícias ao Minuto

18:43 - 31/10/14 por Lusa

País Sindicatos

Fernando Jorge falava à agência Lusa, a propósito da greve parcial dos funcionários judiciais, de um dia em cada uma das 23 comarcas portuguesas, que teve início a 01 de outubro, nos Açores, e terminou hoje, em Viseu.

O balanço é "muito positivo porque, efetivamente, em praticamente todas as comarcas - tirando uma ou duas, em que a adesão se situou na ordem dos 50/60% -, todas tiveram índices superiores a 80%, nalguns casos mesmo muito perto dos 90% e dos 100%", frisou Fernando Jorge.

Segundo o dirigente sindical, houve vários tribunais encerrados.

Foi o que se verificou "hoje no Tribunal de Viseu, com uma adesão de 100%, há dois dias em Viana do Castelo", assim como "em Bragança, enfim... em todo o país", indicou Fernando Jorge.

Segundo o presidente do SFJ, em todo o país houve "uma manifestação inequívoca do descontentamento, do desagrado e da vontade que os funcionários judiciais têm de resolver estas questões".

A greve visava protestar contra a "desconsideração de que os funcionários judiciais foram alvo na nova organização judiciária", segundo o sindicato.

A paralisação por comarca teve início depois de um dia de greve nacional, a 26 de setembro, que também visava mostrar a "indignação e insatisfação" dos funcionários judiciais em relação aos problemas na justiça.

Entre as exigências dos funcionários contam-se a necessidade de admissão de mais trabalhadores para os tribunais assim como uma resolução para as questões relacionadas com as aposentações e o acesso às categorias de chefia.

Para Fernando Jorge, a "bola está agora do lado do Ministério da Justiça", uma vez que os funcionários judicias mostraram que "têm razão" e que "querem ver resolvidos os problemas existentes na justiça".

Existem atualmente em Portugal cerca de 6.500 funcionários judiciais.

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