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Dubai: Casal com filha prematura e sem dinheiro para hospital

O secretário de Estado das Comunidades disse hoje que o governo está a acompanhar a situação de um casal de portugueses que não tem dinheiro para cobrir as despesas hospitalares com a filha que nasceu prematuramente no Dubai.

Dubai: Casal com filha prematura e sem dinheiro para hospital
Notícias ao Minuto

10:35 - 31/10/14 por Lusa

País Dubai

A SIC noticiou na quinta-feira que um casal de emigrantes portugueses no Dubai está numa situação desesperada porque a filha nasceu (na terça-feira) com apenas 25 semanas e corre perigo de vida.

"Como a criança é prematura extrema, o seguro de saúde não cobre as despesas, que já ultrapassam os 14 mil euros", noticiou a SIC.

Em declarações hoje à agência Lusa, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, adiantou que a situação está a ser seguida pelo Governo português.

"Estamos em contacto com eles [casal]. O nosso embaixador no Dubai está em contacto com as autoridades locais e estamos a avaliar todas as formas de ajudar aquela família, mas reconhecemos a enorme delicadeza da situação", disse.

José Cesário salientou tratar-se de "uma situação complicada porque a mãe da criança não possuía seguro de saúde".

A história do casal Genny e Gonçalo Queiroz gerou uma onda solidariedade, tendo sido criada uma página no Facebook na qual é feito um apelo de ajuda monetária.

De acordo com uma mensagem deixada por Gonçalo Queiroz, só as despesas hospitalares custam mil euros por dia e nenhuma seguradora cobre as despesas de um bebé com 25 semanas de gestação e com 410 gramas de peso, que tem cerca de 40 a 50% de vida.

Gonçalo Queiroz declarou pretender mudar, assim que possível, a bebé para outro hospital público, onde os custos também existem, mas são menores.

"Eu estou desesperado porque o hotel onde eu trabalho está gentilmente a pagar as contas todas do hospital e eu nem sei como lhes vou dar o dinheiro de volta. Transferir [a bebé] para Portugal num voo 'charter' é igualmente caríssimo e também requer seguro", refere Gonçalo Queiroz

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