Procuram-se alunos angolanos para estudar em Portugal
As escolas e universidades portuguesas vão estar pela primeira vez na feira da Educação em Luanda, para captar mais alunos e investimento, informa o Diário de Notícias.
© Reuters
País Ensino
Pela primeira vez, as escolas profissionais, institutos politécnicos e a Universidade de Lisboa vão integrar a delegação portuguesa à Educa Angola, uma feira de bens e serviços ligados ao ensino que acontece em Luanda, de 6 a 9 de novembro. A ideia é reforçar a captação de alunos e o financiamento num país onde as qualificações têm crescido ao ritmo da economia.
A Universidade de Lisboa vai representar mais as instituições nacionais e reservou um pavilhão com 650 metros quadrados.
A diretora de Relações Internacionais da ULisboa, Isabel França, revelou ao Diário de Notícias que o objetivo é fazer crescer o contingente de 330 estudantes angolanos que frequentam as faculdades da instituição. “Se conseguíssemos aumentar para mais cem alunos, numa primeira fase, já seria considerável”, revela.
A maioria dos alunos angolanos chega às instituições portuguesas por um acordo de cooperação, mas, recentemente, tem aumento o número de “empresas que subsidiam a vinda de estudantes, que vêm fazer cursos de licenciatura ou doutoramentos e depois prosseguem a sua atividade em Angola”.
Com o novo Estatuto do Estudante Internacional (EEI) que permite às instituições fixar preços mais elevados para alunos de países fora da União Europeia, as escolas têm assim a oportunidade de captar verbas superiores.
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