O SATU vai acabar. Ou talvez não...
O SATU, o monocarril de Oeiras que há anos dá prejuízo, parecia ter os seus dias contados, depois de um despacho assinado no final de agosto pela ministra das Finanças, recorda o Expresso. A Câmara, no entanto, ainda não coloca um ponto final no assunto.
© Reuters
País Oeiras
O já ‘famoso’ Sistema Automático de Transporte Urbano –conhecido como SATU – ficou conhecido como símbolo de despesa pública por parte de autarquias, dando anualmente um prejuízo de três milhões de euros. Um despacho do Ministério das Finanças parecia precipitar o seu fim. Oeiras, no entanto, “não equaciona o encerramento do sistema”.
Este monocarril, que circula entre a estação de comboios de Paço de Arcos e o shopping Oeiras Parque, conta com 1,2 quilómetros de comprimento e ao longo dos anos nunca foi rentável.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, assinou a 29 de agosto um despacho que dissolve a SATUOEIRAS, a empresa municipal que gere o transporte e que nasceu com um capital social de um milhão de euros, mas que ao longo dos anos teve de ser apoiada pela autarquia.
Embora alguns residentes o usem pontualmente – e como recorda o Expresso na sua edição diária, o objetivo da ideia passava também por servir utentes ligados a centros empresariais na zona –, a opinião geral parece ser a de que o projeto falhou, com o retorno a não compensar os avultados custos.
Na verdade, o meio de transporte que estava pensado para transportar cerca de 30 mil passageiros por dia, tem uma média bem mais modesta: cerca de 550 passageiros diários, refere o mesmo jornal.
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