Um simples subir de escadas deixava Maria do Céu cansada. A jovem que estudava para ser advogada veio, mais tarde, a descobrir que tinha um buraco de dois centímetros no coração. Foi encaminhada para o Hospital de São João, no Porto, onde viria a ser operada.
O médico, conta a mãe da jovem ao Jornal de Notícias (JN), disse que a taxa de sucesso da cirurgia era de 99,9% e que “só se acontecesse um tsunami é que ela correria algum risco”. O tsunami não aconteceu, mas Maria do Céu ficou sem oxigénio no cérebro durante a operação e, desde então, está presa a uma cama, sem falar, a respirar por um buraco na traqueia. Chora sempre que ouve a voz do pai.
A jovem, que completa 18 anos próximo dia 17, continua internada desde o fatídico dia 21 de fevereiro, mas o regresso a casa está para breve. Os pais deram início a obras na habitação para receberem a filha, mas são necessários ainda alguns apoios. Precisam, por exemplo, de uma cadeira de rodas e de um cadeirão.
No Facebook existe já uma página de apoio a Maria do Céu, criada por um primo e dinamizada pela professora de História, Manuela Oliveira, que desde o primeiro dia se mostrou disponível para ajudar e apoiar a família, conta o jornal.