Um relatório da Federação Europeia das organizações que trabalham com os sem-abrigo (Feantsa) aponta para um alargamento dos estratos socioeconómicos que preenchem os critérios para encaixar no perfil de sem-abrigo, avança o jornal Público.
Aliás, Portugal está entre os países europeus em que mais se verifica esta tendência, fruto da crise e consequente aumento do desemprego e dos cortes nos apoios sociais.
Nesta senda, proprietários de imóveis que deixaram de ter condições para suportar as despesas a eles associadas entroncam já o grupo que corre o risco de vir a ficar a viver na rua.
Espanha e Grécia são outros dos países em que se verificou um substancial agravamento da situação.
Por outro lado, o perfil do sem-abrigo sofreu também evoluções a outros níveis. Há, por exemplo, mais mulheres, jovens e imigrantes a integrar este estatuto.