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Sindicalistas da hotelaria e turismo exigiram aumentos

Cerca de duas dezenas de dirigentes e ativistas da federação sindical da hotelaria e turismo foram hoje, em protesto, exigir à Associação da Hotelaria e Restauração (AHRESP) que desbloqueie a negociação no setor e o aumento dos salários dos trabalhadores.

Sindicalistas da hotelaria e turismo exigiram aumentos
Notícias ao Minuto

20:18 - 02/10/14 por Lusa

País AHRESP

"Estamos aqui com dois ou três objetivos centrais, o primeiro, mais imediato e urgente, é o crescimento dos salários", disse à agência Lusa o coordenador da federação sindical, Joaquim Pires, no final de uma concentração de dirigentes e ativistas sindicais.

De acordo com o sindicalista, nos últimos anos a posição da AHRESP "tem sido de recuo e retrocesso" e, por isso, "os salários dos trabalhadores estão completamente degradados".

"Muitos trabalhadores deste setor continuam a empobrecer, apesar de trabalharem, porque os salários que recebem colocam-nos no limiar da pobreza", disse Joaquim Pires justificando a razão do protesto junto à sede da AHRESP.

Antes da concentração os dirigentes e ativistas sindicais da hotelaria e turismo tinham estado reunidos em encontro nacional, onde aprovaram uma resolução reivindicativa pelo aumento dos salários e em defesa da contratação coletiva, que foi entregue à direção da AHRESP.

No documento é exigida à associação patronal "a abertura séria para negociações".

Da direção da AHRESP veio a resposta de que está a ser preparado um texto global para apresentar aos sindicatos, mas, segundo Joaquim Pires, isto já tinha sido prometido antes.

"Se a proposta vier em Outubro vamos analisá-la, de contrário teremos de voltar à luta", disse o coordenador da federação sindical.

O encontro nacional de sindicalistas da hotelaria e turismo e a ação de protesto integraram-se na quinzena de luta que a CGTP tem em curso até domingo.

Armando Farias, da Comissão Executiva da Intersindical esteve presente na concentração e salientou, perante os manifestantes, a importância deste protesto, tendo em conta os baixos salários do setor, ao nível do salário mínimo.

À agência Lusa fez "um balanço muito positivo" da quinzena de luta ainda curso, defendeu a necessidade de alargamento dos protestos e prometeu "ações de maior envergadura", a decidir na reunião do Conselho Nacional que a Inter marcou para terça-feira.

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