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"Tecnoforma é uma coisa. CPPC é outra coisa"

Em conferência de imprensa, o advogado da Tecnoforma garantiu que Pedro Passos Coelho exerceu funções de consultor da empresa entre 2001 e 2007. Antes disso, o atual primeiro-ministro terá feito parte do conselho fundador da organização não-governamental Centro Português para a Cooperação (CPPC), da qual a Tecnoforma era apenas o ?principal mecenas?. "Estamos a falar de entidades completamente diferentes", garantiu Cristóvão Carvalho.

"Tecnoforma é uma coisa. CPPC é outra coisa"
Notícias ao Minuto

17:40 - 26/09/14 por Notícias Ao Minuto

País Conferência

O advogado da Tecnoforma garantiu, há instantes, que a consultora foi apenas “o principal mecenas” da organização não-governamental Centro Português para a Cooperação (CPPC), “cujo objetivo inicial era abrir uma universidade para fazer cooperação com os PALOP”.

No conselho fundador da ONG, que recebia donativos mensais da Tecnoforma, estava, de facto, Pedro Passos Coelho. Contudo, afirmou Cristóvão Carvalho “as contas da CPPC não eram pagas pela Tecnoforma. Cada assunto é um assunto”.

“Gerou-se alguma conclusão porque existe um monstro chamado comunicação social. Parece que tudo cabe dentro da Tecnoforma. Não é assim. A Tecnoforma é uma empresa auditada, com contas públicas e com a sua situação perfeitamente exposta, para ser consultada com quem quer que seja”, explicou.

Aos jornalistas, Cristóvão Carvalho apenas informou que o primeiro-ministro “iniciou colaboração com a Tecnoforma em finais de 2001 e terminou em meados de 2007”, período durante o qual “foi remunerado pelos serviços prestados”.

Refutando que o Centro Português para a Cooperação tenha sido "fundado pela Tecnoforma", o advogado sublinhou que a ONG tinha contabilidade própria, pelo que desconhece o valor dos reembolsos que hoje no parlamento o primeiro-ministro admitiu ter recebido à titulo de despesas de representação.

"Não posso responder. O reembolso é feito quando alguém apresenta um documento de despesa. A contabilidade da ONG nada tinha a ver com a Tecnoforma", disse o advogado, acrescentando que a empresa "prestou todos os esclarecimentos que foram solicitados".

O representante legal da Tecnoforma disse ainda que a empresa vai agir judicialmente contra jornalistas e comentadores, pelo "monstro que criaram e que gerou uma grande confusão".

[Notícia atualizada às 18h16]

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