Rui Moreira compromete-se a salvaguardar comerciantes do Bolhão
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, comprometeu-se hoje a salvaguardar aos comerciantes existentes no mercado do Bolhão o direito de sucessão e transmissão de licenças a familiares, anunciou hoje o vereador da CDU.
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Pedro Carvalho, que falava aos jornalistas no final da reunião privada do executivo, afirmou que este compromisso ficou registado em ata.
O comunista pretendia ver aprovada hoje uma proposta de recomendação que garantisse aos comerciantes "resistentes" do Bolhão esses direitos, mas acabou por retirá-la.
"Mas conseguimos que ficasse em ata o compromisso de tentar conservar os atuais comerciantes do Bolhão", sustentou.
Para o comunista, o objetivo é que não aconteça no Bolhão o que aconteceu no mercado do Bom Sucesso, porque, "independentemente da preservação do património", é preciso "preservar o património humano que lá existe".
No dia 15, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse que a preferência da sua equipa relativamente à prometida reabilitação do Mercado do Bolhão "é o modelo público".
"Não sabemos se este tipo de projeto pode candidatar-se" aos fundos europeus, acrescentou o autarca portuense, que falava na Assembleia Municipal.
O anterior executivo camarário, liderado por Rui Rio, apostou num modelo baseado em financiamento privado, que, todavia acabou por abortar, alegadamente por incumprimento da empresa selecionada para a reabilitação e também exploração daquele centenário mercado municipal.
O tema Bolhão foi a esta Assembleia Municipal pela voz da CDU e na sequência da notícia de um despacho interno sobre o projeto do Bolhão assinado por Rui Moreira e divulgado pela CDU.
No despacho, Rui Moreira clarifica que assume a coordenação geral" do Projeto Bolhão, ficando o vereador do Urbanismo, o socialista Correia Fernandes, com o acompanhamento arquitetónico.
Nesta reunião, o executivo aprovou uma proposta da CDU que visa o avanço "com a maior celeridade possível" a reabilitação do bairro do Leal e sua zona envolvente.
O bairro do Leal, em santo Ildefonso, tem quase a sua totalidade dos fogos devolutos, entaipados ou em ruína, sendo que o seu último projeto de reabilitação data de 2004.
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