Cinco dias, 32 queixas, 18 investigações. São estes os números que descrevem a primeira semana de aulas e praxes no Ensino Superior.
Segundo o Diário de Notícias (DN), o Ministério da Educação e da Ciência (MEC) recebeu, via e-mail, 32 queixas de alegadas praxes abusivas. Destas, 14 delas não se enquadravam nos moldes estipulados pelo programa do Governo de controlo da praxe, que considera praxe exagerada todas as atividades “humilhantes e vexatórias, que podem originar exercícios de violência física ou psicológica sobre os estudantes”.
Contudo, destaca a publicação, outras 18 queixas vão agora ser investigadas pelas instituições de ensino em que tais abusos supostamente ocorreram.
O ministério de Nuno Crato não se quis alongar nos casos em questão mas, numa nota lançada no início deste ano letivo, lembrou a política de ‘tolerância zero’ à praxe, relembrando, na altura, situações mediáticas que ocorreram por consequência desta prática, como é o recente caso do Meco (que tirou a vida a seis estudantes universitários) e de um aluno da Escola Superior de Agrária de Coimbra que, em 2007, ficou paraplégico.