Negócio com empresa de lixos põe Menezes sob suspeita
Luís Filipe Menezes, o ex-autarca de Gaia, está a ser investigado por um negócio que fez com uma empresa de lixos da Mota-Engil, quando estava à frente da Câmara de Gaia, e que deixou o município com uma dívida de milhões de euros, conta o Público.
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País Gaia
A Polícia Judiciária e Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmaram esta quinta-feira estar a investigar o ex-autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, devido a um negócio feito com a Suma, uma empresa de recolha de resíduos do grupo Mota-Engil, que deixou a Câmara de Vila Nova de Gaia lesada em vários milhões de euros, avança o Público.
Menezes decidiu, um ano antes de deixar a liderança da autarquia, renegociar o contrato que estava celebrado desde 2001 entre a Câmara de Gaia e a Suma, numa altura em que ainda restavam três anos de contrato entre as duas partes.
Este é o contrato na mira dos investigadores, de acordo com declarações de fonte da PJ à mesma publicação.
A renegociação feita pelo social-democrata, sem qualquer razão aparente, obriga Gaia a pagar à Suma mais 40% por cada tonelada de lixo. A empresa municipal Água de Gaia fica assim a pagar 12 milhões de euros por ano, ao invés dos anteriores oito milhões, porque o Menezes, na renegociação, desonerou a câmara da responsabilidade pelo pagamento do serviço.
A Águas de Gaia passou a ser titular do contrato com a Suma mas a Câmara de Gaia ainda ficou com uma factura de 5 milhões, anterior à renegociação.
Recorde-se que Luís Filipe Menezes deixou a Câmara de Vila Nova de Gaia, em 2012, com uma dívida de 300 milhões de euros.
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