Crato paga este mês o que deve a 959 professores
No final deste mês, cada um dos 959 professores dos quadros que, desde julho de 2010, recebiam abaixo do que é suposto vai receber 12.182 euros em retroativos, para além de ver o seu salário reposto para os 2.327,71 euros, conta o Jornal de Negócios.
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País Educação
Nuno Crato, ministro da Educação, tinha anunciado que seria no mês de agosto mas um documento enviado pela Direção-geral do Planeamento e Gestão Financeira acabou por confirmar que o aumento do salário e o pagamento dos retroativos relativos a quatro anos e dois meses aos 959 professores dos quadros que, desde julho de 2010, recebiam abaixo do que é suposto vai acontecer no final deste mês.
De acordo com o Jornal de Negócios, o Estado vai gastar 13,9 milhões de euros em pagamentos aos 959 professores e às respetivas escolas. Uma parte desse valor será reavida na forma de descontos para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), para a ADSE e em IRS.
De acordo com as contas feitas pela direção-geral, no mesmo comunicado, um professor que não tenha faltado ou estado de baixa no período de tempo em causa irá receber, em termos brutos, 12.182 euros, sem descontos, e cada escola receberá 2.382 euros por professor para regularizar a ADSE e CGA.
Cada professor passa, também, a receber de salário base 2.327,71 euros, ao invés dos 2.121,46 euros que ganhava desde 2010.
O Ministério da Educação e da Ciência anunciou ainda que, nos últimos dois anos, gastou 43,6 milhões de euros em dois ajustes diretos para comprar refeições escolares, por acaso de atrasos nos concursos. Trata-se de 25 milhões de almoços.
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