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Portugueses são os que mais partilham boleias

Um estudo do Observador Cetelem revelou que os portugueses são os cidadãos da Europa que mais partilham o veículo para se deslocarem. Este estudo surge numa altura em que se celebra o Dia Europeu Sem Carros a 22 de setembro. O 'carsharing' foi praticado por 28% dos portugueses, informa o Boas Notícias.

Portugueses são os que mais partilham boleias
Notícias ao Minuto

20:22 - 17/09/14 por Notícias Ao Minuto

País Estudo

Os portugueses são os cidadãos europeus que mais partilham o carro para se deslocarem diariamente segundo um estudo do Observador Cetelem, apresentado para o Dia Europeu Sem Carros que se celebra a 22 de setembro.

O Observador Cetelem concluiu que no último ano, 28% dos portugueses fizeram o ‘carsharing’, uma percentagem que bate a média europeia (20%) e que representa um aumento face a 2013, conta o Boas Notícias.

Já em 2013 muitos portugueses manifestavam interesse em partilhar o veículo (43%), mas apenas 6% concretizaram esta vontade.

“Além de ser uma consequência da crise económica, revela também uma maior consciencialização dos portugueses para o impacto negativo do uso do carro para o ambiente”, indica o estudo.

Cerca de 57% dos portugueses mostra-se preocupado com o impacto ambiental que os carros têm na ecosfera.

Os jovens são aqueles que mais partilham as boleias (58%), com uma faixa etária dos 20 a 35 anos e os trajetos mais pesquisados são Porto-Lisboa, Lisboa-Porto, Porto-Braga, Lisboa-Setúbal e Setúbal-Coimbra.

"Não sendo possível eliminar totalmente os automóveis, as boleias levam a uma redução da taxa de motorização e, consequentemente, a uma diminuição das emissões de dióxido de carbono para a atmosfera", refere o diretor de marketing do Cetelem, Diogo Lopes Pereira.

"Os portugueses, à semelhança dos europeus, estão a modificar o seu comportamento face ao automóvel e mostram-se cada vez mais recetivos a novas formas de mobilidade, mais económicas e ecológicas", acrescenta o responsável, que acredita que "se ontem o automóvel era visto como um bem individual, no futuro será, certamente, um bem partilhado entre consumidores", afirmou o diretor.

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