João Rendeiro suspeito de crimes de burla com arte

Crime de burla qualificada, infidelidade e abuso de confiança são alguns dos crimes que o ex-banqueiro do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, é suspeito. O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) acredita que João Rendeiro comprava e vendia obras de arte para a sua coleção pessoal, informa o Diário de Notícias.

Rendeiro proibido de faltar a julgamento

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Notícias Ao Minuto
12/09/2014 08:31 ‧ 12/09/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Investigação

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, está a ser investigado pelo crime de burla qualificada, infidelidade e abuso de confiança, segundo uma nova investigação aberta pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), noticia o Diário de Notícias.

Estas acusações surgem devido à compra e venda de obras de arte para a sua coleção pessoal, assim como para a Fundação Elipse, ligada na altura ao BPP.

Entretanto, foram abertas mais duas investigações pelo DIAP com a suspeita de crime de fraude fiscal e outra quanto às obrigações subordinadas emitidas em 2008.

João Rendeiro deverá ter criado um esquema entre uma offshore, a Corbes, a Fundação Elipse e uma galeria de arte, que terá sido utilizada pelo ex-banqueiro para comprar, através da offshore, obras de arte à galeria e depois vendia-as à fundação, que era controlada por si.

A proprietária da galeria de arte Cristina Guerra, Galeria de Arte Unipessoal, Ana Cristina Guerra, indicou à Polícia Judiciária, que em termos de trocas comerciais, João Rendeiro “era uma pessoa muito interessada em arte” e que chegou mesmo a “intermediar alguns negócios”. Mas esta é uma investigação que está a levar tempo, pois a fundação está sediada na Holanda e as autoridades holandesas exigem um pagamento para que sejam enviados alguns comprovativos.

O Ministério Público continua à procura do dinheiro que o ex-banqueiro possuía no exterior.

Recorde-se que m causa estão também os prémios de gestão não declarados por João Rendeiro e outros administradores do BPP, como Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital, acusados de crime fiscal por não declararem alguns valores às Finanças.

O advogado de João Rendeiro, João Medeiros, informou que a situação já foi devidamente regularizada junto do Fisco.

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