Relatório aponta falhas inglesas no caso Maddie
O The Guardian revela que um relatório não publicado de Jim Gamble, antigo responsável do gabinete de Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP) aponta falhas à atuação das autoridades inglesas, que terão prejudicado a investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann no longo prazo.
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País Investigação
A investigação ao desaparecimento da pequena Madeleine McCann na praia da Luz terá sido dificultada devido à competição entre forças policiais britânicas, revela um relatório secreto do britânico Home Office agora revelado, de que o The Guardian dá conta.
Jim Gamble, antigo responsável do gabinete de Child Exploitation and Online Protection Centre (CEOP) e autor do relatório, aponta falhas que terão prejudicado as relações entre Portugal e Reino Unido e critica ainda a falta de capacidade do governo britânico em aprender com os seus erros, sugerindo que “não compreende as complexidades do abuso infantil”.
Conta o mesmo jornal que este relatório, que nunca chegou a ser publicado, foi pedido pelo ex-secretário de estado da Administração Interna, critica também a atribuição do caso às autoridades locais de Leicestershire, já que estas não estavam equipadas para lidar com uma investigação desta envergadura.
O relatório de Gamble é particularmente crítico neste aspeto, considerando que estas falhas comprometeram a investigação no longo prazo, estimulando também o que diz ser, na pressa de ajudar, uma “arrogância organizacional”.
Logo nas primeiras semanas de investigação ao desaparecimento ocorrido em maio de 2007, várias autoridades inglesas, incluindo o CEOP mas também a Scotland Yard e a National Police Improvement Agency, já tinham aconselhado as autoridades portuguesas, uma atuação que terá sido contraproducente.
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