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Confirmada pena a família que fazia escravas pessoas com deficiência

A Relação de Coimbra confirmou a decisão de maio do tribunal de condenar os cinco arguidos acusados de escravatura em Espanha, a penas de prisão entre quatro a dezasseis anos, conta o Público.

Confirmada pena a família que fazia escravas pessoas com deficiência
Notícias ao Minuto

11:56 - 20/08/14 por Notícias Ao Minuto

País Justiça

O Tribunal da Relação de Coimbra confirma a condenação da família de Mangualde e Seia, acusada de escravatura.

Para os 22 portugueses que foram raptados e aliciados por esta família, esta decisão representa o encerrar de um capítulo face aos quatro anos de escravatura a que foram sujeitos, durante os quais foram obrigados a trabalhar sem receber e foram sujeitos a maus tratos.

Lembra o jornal Público que as vítimas foram angariadas, entre 2007 e 2011, para trabalhar na agricultura, construção civil e vindima, em Espanha. Trabalhavam todos os dias, dormiam juntos, comiam pão seco e restos e eram ameaçados, agredidos e castigados.

Os juízes consideraram que se tratou de uma manifestação de “total desrespeito” pelo ser humano “em níveis que se julgavam há muito ultrapassados pela civilização”.

Já os arguidos alegaram em tribunal que apenas tentaram acabar com o ócio de pessoas com deficiência mental ou outras vulnerabilidades.

Saliente-se que muitas das vítimas eram raptadas pelos arguidos, sendo depois obrigadas a ligar à família garantindo que se encontravam bem. Apesar dos maus tratos a que eram sujeitas, muitas das vítimas, depois de já terem regressado a casa, e devido às suas fragilidades cognitivas, voltavam a aceitar trabalhar para os arguidos.

Os cinco criminosos foram condenados a penas de prisão entre os quatro e os 16 anos por tráfico de pessoas e detenção de arma proibida.

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