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Pai levou horas até ligar ao 112 e foi detetado vinho no corpo da bebé

O caso da bebé de quatro meses que morreu no passado domingo vítima de queimaduras graves provocadas por água a ferver está a horrorizar o país. Ontem, o pai foi ouvido em tribunal, tendo-lhe sido decretada prisão preventiva, medida de coação máxima. Hoje, o Diário de Notícias adianta que o homem terá demorado horas até ligar para o 112 e que a autopsia à menina terá revelado indícios de vinho no seu estômago.

Pai levou horas até ligar ao 112 e foi detetado vinho no corpo da bebé
Notícias ao Minuto

08:22 - 20/08/14 por Notícias Ao Minuto

País Investigação

A história da bebé que morreu, no passado domingo, queimada por água a ferver já tinha contornos arrepiantes. Mas novos dados avançados pela edição do Diário de Notícias desta quarta-feira acrescentam ainda mais horror ao caso.

Não só o pai da menina lhe terá dado banho com água a ferver, o que viria a verificar-se fatal para Leonor, como terá demorado horas até fazer o telefonema para o 112 e, portanto, até lançar o alerta. Isto porque as queimaduras terão sido infligidas pouco depois de almoço e só ao início da noite o homem de 30 anos decidiu clamar por auxílio.

Ao mesmo tempo, conta o Diário de Notícias que fonte policial terá adiantado que a autópsia ao corpo da bebé de quatro meses revelou indícios da presença de álcool no seu estômago. Mais concretamente, de uma substância que poderá ser vinho. A amostra será agora sujeita a exame forense e a testes toxicológicos, por forma a confirmar aquela que para já é apenas uma hipótese.

Saliente-se que o pai da bebé foi ouvido ontem em tribunal, tendo-lhe sido decretada a medida de coação máxima – prisão preventiva – uma vez que o juiz de instrução criminal considerou haver fortes indícios de crime doloso, ou seja, com intenção, bem como perigo de perturbação da ordem e tranquilidade públicas ou possibilidade de fuga caso o sujeito aguardasse julgamento em liberdade.

O casal vivia num apartamento, em Marvila, sem condições básicas, nomeadamente sem água canalizada ou luz elétrica. O irmão da bebé, de 18 meses, será, entretanto, sinalizado pela Comissão Nacional de Proteção de Menores e Jovens em Risco.

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