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Juíza recorre a HIV e a filho falsos para justificar adoções

A juíza que tem em mãos um polémico caso de adoções em Amarante, tendo ordenado a retirada da guarda dos quatro filhos ao casal Judite Silva e Mário Teixeira, terá justificado a decisão, no âmbito do processo do filho mais novo, ao abrigo do facto de a mãe ser portadora de VIH e da existência de um quinto filho. Ambos os argumentos são falsos, indica a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias.

Juíza recorre a HIV e a filho falsos para justificar adoções
Notícias ao Minuto

09:14 - 08/08/14 por Notícias Ao Minuto

País Amarante

Uma juíza de Amarante que decretou a adoção dos quatro filhos de Judite Silva e Mário Teixeira terá ‘inventado’ argumentos no contexto da retirada da guarda do filho mais novo, dá a conta a edição de hoje do Jornal de Notícias.

A “mãe é portadora de VIH mas sempre recusou acompanhamento clínico do seu estado de saúde, sendo a gravidez de Rui Pedro uma gravidez não vigiada por opção sua”, argumentou a magistrada. Acontece que nem Judite Silva tem Sida, nem existe Rui Pedro.

A própria juíza já admitiu o erro. Segundo confirmou o Conselho Superior de Magistratura ao Jornal de Notícias, ter-se-á tratado de um lapso em virtude da utilização de um texto de outro processo totalmente alheio a este caso.

“Isto é a prova que desde o início houve engano grosso”, reage a mãe das quatro crianças. “Quero acreditar que me confundiram com alguém, mas quem ficou sem os filhos fui eu”, lamenta Judite Silva.

A defesa do casal já apresentou um recurso junto do Tribunal da Relação do Porto.

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