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Ministério da Educação é o que tem mais edifícios com amianto

O Ministério da Educação e Ciência é o que tem mais edifícios públicos com amianto na sua construção, com 37 por cento dos seus 2.214 imóveis com este material tóxico, segundo um levantamento feito pelo Governo.

Ministério da Educação é o que tem mais edifícios com amianto
Notícias ao Minuto

06:25 - 01/08/14 por Lusa

País Levantamento

A lista publicada na quinta-feira no portal do Governo revela que 16 por cento dos 12.944 edifícios públicos terão amianto na sua construção.

O segundo da lista é o Ministério da Economia, que tem 32 por cento (%) dos seus 176 edifícios com amianto, seguido dos Negócios Estrangeiros, com 20% dos seus 44 imóveis com este material.

O Ministério da Defesa Nacional surge em quarto lugar, com 17% dos seus 1.120 edifícios com amianto, e o da Solidariedade, Emprego e Segurança Social está em quinto da lista (com 16% dos seus 831).

O Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia tem 14% dos seus 117 edifícios e dos 389 imóveis da Presidência do Conselho de Ministros, 12 por cento têm amianto na construção.

O Ministério da Saúde, com o maior número de edifícios públicos (2.579), tem 11% com amianto, enquanto os 1.899 imóveis que pertencem ao Ministério da Administração Interna têm este material tóxico 10%.

Já o Ministério da Agricultura e do Mar tem 8% dos seus 1520 edifícios com amianto e o da Justiça tem também 8% dos seus 1.136 imóveis.

Com 6% dos seus 919 imóveis, o Ministério das Finanças surge em último lugar da lista do levantamento feito pelo Governo aos edifícios públicos.

A lista hoje publicada no Portal do Governo resulta de um levantamento feito pelo executivo em todos os edifícios, instalações e equipamentos onde se prestam serviços públicos, com o objetivo de determinar aqueles que contêm amianto na sua construção.

Os 16 por cento (2.015) dos edifícios que "presuntivamente contêm amianto na sua construção" vão ser agora submetidos a uma análise dos dados já recolhidos, no sentido de determinar aqueles que devem ser "apenas sujeitos a ações regulares de monitorização" e aqueles que devem "ser submetidos a novas análises no sentido ou de confirmar as informações já recolhidas ou determinar a necessidade de realizar eventuais ações corretivas", refere o documento.

O levantamento inclui também alguns edifícios, instalações e equipamentos do setor empresarial do Estado, designadamente os hospitais EPE.

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