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Ricardo lidera top de cauções, mas este Ricardo não é Salgado

Num ranking elaborado pelo Expresso, relativo a cauções milionárias impostas pelos Tribunais aos detidos, pode verificar-se que o valor exigido ao ex-banqueiro Ricardo Salgado, 3 milhões de euros, não chega para liderar esta tabela classificativa. Neste particular vence um nome ligado ao BPN, o do empresário Ricardo Oliveira.

Ricardo lidera top de cauções, mas este Ricardo não é Salgado
Notícias ao Minuto

18:50 - 25/07/14 por Notícias Ao Minuto

País Tribunais

Entre cauções impostas pelos tribunais portugueses a arguidos de casos mais ou menos mediáticos da sociedade portuguesa, o valor imposto pelo juiz Carlos Alexandre impressionou pelo montante exigido esta quinta-feira a Ricardo Salgado para que este pudesse sair em liberdade.

Porém, os três milhões exigidos ao antigo presidente do BES não chegam para que esta se configure como a caução mais alta alguma vez exigida em território nacional. Isto porque há outro Ricardo, menos conhecido dos portugueses, que neste âmbito bate por dois milhões o ex-líder do Banco Espírito Santo. Ricardo Oliveira, arguido no caso BPN, empresário na área do imobiliário teve uma caução de cinco milhões de euros.

Em comum, entre os dois Ricardos, além da obviedade do primeiro nome, existe também um denominador comum: ambos foram ouvidos pelo mesmo juiz: Carlos Alexandre.

Conheça os restantes nomes:

1 milhão de euros

Pimenta Machado – presidente do Vitória de Guimarães, fraude e falsificação de documentos na transferência de Fernando Meira para o Benfica.

José Oliveira, Frederico Ligeiro - caso Ouro Branco, rede suspeita de fraude fiscal e branqueamento de capitais

500 mil euros

Duarte Lima – envolvimento no caso BPN

Diamantino Morais, Teresa Cantanhede Rodrigues e Carlos Rodrigues

José Veiga – transferência de João Pinto para o Sporting

250 mil euros

Valentim Loureiro – envolvimento no caso Apito Dourado

200 mil euros

Michael Canals, Nicolas Figueiredo e José Pinto – implicados no caso Monte Brano e participação numa das sociedades implicadas no processo, a Akoya

Pinto da Costa – envolvimento no caso Apito Dourado

100 mil euros – limite para as cauções consideradas pesadas

Manuel Godinho – envolvimento no caso ‘Face Oculta’

Isaltino Morais - por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais

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