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Reitores recusam mais cortes

Os reitores recusam mais cortes nas universidades e apresentaram um pedido ao Governo para que o próximo Orçamento do Estado seja elaborado com base na dotação atribuída às universidades em 2013, adiantou o reitor da Universidade de Lisboa.

Reitores recusam mais cortes
Notícias ao Minuto

09:27 - 25/07/14 por Lusa

País Universidades

Numa reunião na quarta-feira passada, "no Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) foi tomada a decisão unânime de reivindicar junto do Governo que o orçamento [das universidades] seja pelo menos o orçamento de 2013", disse à Lusa o reitor de Lisboa, António Cruz Serra, em entrevista na reitoria da instituição a propósito do primeiro ano de mandato à frente da nova Universidade de Lisboa, a celebrar um ano de fusão da Clássica com a Técnica.

Frisando que está na altura de se começar a discutir o Orçamento para 2015, e lembrando que o Governo se prepara para reintroduzir nos salários pagos pelo Estado os cortes que vigoravam em 2013, Cruz Serra sublinhou que quer que seja atribuída às universidades portuguesas a mesma dotação orçamental contemplada no Orçamento do Estado para 2013.

"Quando começarem a fazer contas com o orçamento de 2014, para além de se irem enganar várias vezes, vai ser a tentação das Finanças de nos reduzir a dotação do orçamento do Estado", declarou Cruz Serra, insistindo numa transferência de verbas semelhante à estipulada em 2013.

Sobre os diferendos com a tutela relativamente aos acertos nos orçamentos das universidades, depois de terem sido cortadas verbas em excesso relativamente ao exercício de 2013, o reitor disse que esse corte excessivo "foi resolvido" com a devolução de 22 milhões de euros às instituições de ensino superior, estando ainda pendente o acerto para 2014 decorrente do chumbo do Tribunal Constitucional aos cortes salariais impostos pelo Governo para este ano.

Em falta estão 63 milhões de euros que dizem respeito aos cortes salarias aplicados em 2014 e que o Governo já se comprometeu a devolver, sem colocar em causa o pagamento de ordenados nas universidades.

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