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Escola básica de Coimbra atribui notas do 2.º período como notas finais

Os alunos de uma das turmas da escola básica da Quinta das Flores, em Coimbra, estavam sem notas do 3.º período e ficaram com as notas do 2.º período como notas finais.

Escola básica de Coimbra atribui notas do 2.º período como notas finais
Notícias ao Minuto

15:16 - 24/07/14 por Lusa

País Ensino

Em causa estava a não entrega da classificação dos alunos no 3.º período, tendo sido "aplicada a legislação", informou Margarida Girão, diretora do Agrupamento de Escolas de Coimbra Sul.

No caso concreto, foi aplicado o despacho 24-A de 6 de dezembro de 2012, do Ministério da Educação e Ciência, que prevê que, caso não exista "em qualquer disciplina ou áreas disciplinares avaliação sumativa interna respeitante ao 3.º período letivo, a classificação dessas áreas disciplinares ou disciplinas é a que o aluno obteve no 2.º período letivo".

No final de junho, estava afixado um aviso na escola, referindo que, "por impedimento devidamente comprovado, não foi possível proceder à afixação da pauta de avaliação do 3.º período" da turma.

Seixas Peixoto, o pai de uma das alunas, disse à agência Lusa que pediu um "requerimento para a diretora da escola para a revisão da avaliação", exigindo "um esclarecimento da situação" da sua filha.

Na altura em que as notas não tinham sido atribuídas, Seixas Peixoto afirmou que "as notas tinham de ser introduzidas numa plataforma e o professor não o fez", sendo que a atribuição da classificação não se verificou nas duas datas marcadas - 18 e 22 de junho.

Além da falha na entrega das notas, segundo o encarregado de educação, o docente apresentava "várias falhas diárias gravíssimas de pedagogia".

Nos livros escolares, "coisas que estavam erradas, os alunos tinham certo", "havia falhas de método de trabalho" e alguns testes foram adiados no 3.º período, contou.

Outro encarregado de educação, Paulo Carreiró, afirmou que "o desenvolvimento dos alunos foi afetado", recordando que "os trabalhos de casa passaram a ser de quando em quando e que por vezes nem sequer os corrigia".

Além "dos elementos de avaliação", também "os documentos para a renovação da matrícula não foram entregues" pelo professor, disse.

O docente, que entrou de baixa médica a 20 de junho, recusou prestar qualquer declaração à agência Lusa.

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