POUPANÇA NO MINUTO
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Nunca tanto teste ao balão apanhou tão poucos condutores
A GNR nunca fez tantos testes ao ‘balão’ como agora, adianta o jornal i. No entanto, há cada vez menos condutores apanhados com álcool acima da taxa legal, sinal de mudanças no comportamento dos automobilistas.
© Global Imagens
País GNR
Conta o jornal i que a GNR nunca fez tanto testes ao balão como hoje em dia, mas, ainda assim, há cada vez menos condutores apanhados com álcool a mais. Nos anos 80, 10 em cada 100 dos condutores acusava álcool. Atualmente, apenas 3 em cada 100 acusa álcool a mais.
Em 2013, mais de 1,15 milhões de condutores teve que ‘soprar’ ao balão mas destes apenas 31.185, ou seja, 2,7%, tinham consumido álcool acima dos valores legais. 2013 terá sido mesmo o melhor ano em termos de segurança rodoviária. E nos primeiros quatro meses de 2014, mesmo com mais condutores testados, já se veem melhorias em relação ao período homólogo de 2013, com a descida em todos os distritos do número de condutores apanhados em situação de crime (em que a taxa de álcool no sangue é superior a 1,2 gramas por litro).
Só desde 1982 é que a condução sob o efeito de álcool passou a ser punida legalmente. Em 1990 introduziu-se um limite de 0,8 g/l, recorda o i. E foi já na década de 1990 que a taxa desceu para o 0,5 g/l. Atualmente, este valor mantém-se exceto para os ‘recém-encartados’, que têm pela frente uma taxa ainda mais restritiva: 0,2 g/l.
Mas apesar de os riscos para a carteira, no que a multas diz respeito, ter contribuído para as melhorias, a verdade é que é a própria mudança na consciência que tem sido mudada. Ao i, o coronel Pedrosa, comandante da Unidade Nacional e Trânsito, refere que “a visibilidade das forças de segurança é hoje muito maior, há mais operações STOP e foi feito um trabalho de sensibilização importante nos últimos anos”.
Tudo junto, estas medidas têm contribuído para melhorias. “Passámos de uma situação confrangedora de dois mil mortos por ano nas estradas para cerca de 700”, acrescentou ao i Barão Mendes, comandante da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da GNR. Ainda assim, cerca de 30% dos mortos em acidentes de viação acusa álcool no sangue, revelam dados do Instituto de Medicina Legal.
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