Sindicatos divulgam hoje ações de luta contra prova docente
A Fenprof e outros seis sindicatos de professores dão hoje uma conferência de imprensa conjunta para anunciar de que forma vão dar continuidade à luta contra a prova de avaliação de capacidades e conhecimentos (PACC) dos docentes.
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País PACC
Em comunicado, os sindicatos anunciaram a conferência de imprensa "em que tornarão públicas as suas posições convergentes", e durante a qual pretendem contradizer o ministro da Educação, Nuno Crato, apresentando a sua versão do que se passou nos últimos dias 2 suportada em factos concretos, provando que a versão que o ministro Nuno Crato tem tentado fazer passar é incorreta".
A conferência de imprensa foi convocada pela Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (Sinape), Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) e Federação Nacional de Professores (Fenprof), que se reúnem a partir das 14:00 num hotel em Lisboa, e falam aos jornalistas às 16:00.
A invasão de uma escola no Porto e as divergências entre MEC e sindicatos sobre as providências cautelares, relativas à prova de avaliação de professores, marcaram a manhã do exame, agendado para 22 de julho em 88 escolas.
O Ministério da Educação divulgou ao final do dia do exame que apenas numa das 88 escolas não foi possível realizar a prova, contrariando os dados avançados pela Fenprof e pela associação que representa os professores contratados, deixando ainda duras críticas à atuação da Fenprof ao longo do processo de realização da PACC.
Os sindicatos pretendem ainda no encontro de hoje discutir questões como a municipalização da educação, a tabela salarial única e os horários-zero.
"Naturalmente, serão ainda debatidas as formas de luta a propor aos professores para que, imediatamente a partir do início do ano letivo, estes procurem travar estas medidas mais negativas que o governo quer impor e continuar a defender os legítimos interesses da escola pública e direitos dos professores", concluiu o comunicado dos sindicatos.
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