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Entregou-se à Interpol por não aguentar agressões

Telma Garcia resolveu denunciar o companheiro às autoridades pelas agressões sofridas, mas acabou por ter de entregar-se à Interpol depois de ter revelado que teria tentado assassinar o marido na Suíça, em abril. "Agredida a socos, pontapés e com uma paulada", foi assim que descreveu as agressões do seu cúmplice à polícia, de acordo com o relatório a que o jornal i teve acesso.

Entregou-se à Interpol por não aguentar agressões
Notícias ao Minuto

08:44 - 23/07/14 por Notícias Ao Minuto

País Brasil

A médica portuguesa, de 27 anos, detida este fim-de-semana por tentar matar o marido na Suíça, em abril, já tinha estado várias vezes em Belford Roxo. Mas na manhã de domingo, Telma Garcia, decidiu que iria pôr fim às agressões do seu companheiro e cúmplice na tentativa de assassinato do seu marido. Quando chegou à polícia disse “que teria acabado de ser agredida por um homem, que se tratava de um amigo”, revela hoje o jornal i.

Max Gleison, o cúmplice na tentativa de assassinato, confirmou a versão da médica. “Gleison disse que tinha acabado de discutir com Telma e acabado de agredir a mesma”, acrescenta o documento.

Rodeada de polícias civis, Telma disse estar em Belford Roxo em turismo, enquanto isso explicou que “Max a agredia constantemente e que inclusivamente, foi agredida a socos, pontapés e com uma paulada”.

Só quando lhe foi pedido o nome completo e a nacionalidade é que a jovem revelou ter um segredo para contar e que este tinha que ver com um mandato de captura emitido pela Interpol, na sequência de um pedido das autoridades suíças.

A portuguesa já está detida no Complexo Prisional do Rio de Janeiro e espera um longo processo diplomático que a levará de novo à Suíça para ser presente a julgamento. A médica viu a sua cabeça a ser rapada por questões de higiene.

O seu cúmplice foi obrigado a pagar uma multa por lesões corporais e, ao que tudo indica, também deverá ser extraditado, por ser aquele que ajudou Telma na agressão ao marido. Este já tinha antecedentes criminais no Brasil, tendo chegado mesmo a cumprir uma pena por um crime praticado em 2012.

[Notícia corrigida às 21h22]

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