A comparação infeliz de Passos

Ainda com a polémica sobre as alegadas proprinas no ensino em pano de fundo, o Diário de Notícias (DN) conta, esta segunda-feira, que o primeiro-ministro, Passos Coelho, comparou o pagamento de cinco euros no ensino secundário aos mil euros que a maioria das universidades públicas cobra. Uma comparação infeliz, considera a Associação de Pais (Confap).

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Notícias Ao Minuto
03/12/2012 08:18 ‧ 03/12/2012 por Notícias Ao Minuto

País

Educação

À margem da visita a Cabo Verde, o primeiro-ministro, Passos Coelho, afirmou que “no ensino secundário e no ensino superior, há uma taxa de esforço financeiro directo que aqueles que estão a frequentar o ensino superior e, até aqui, o ensino secundário faziam, a par do esforço dos impostos”, revela hoje o DN.

Passos Coelho comparou assim o pagamento das disciplinas no ensino secundário (cujo valor total não pode exceder os cinco euros) que os 175 mil alunos fazem por ano, aos mil euros de propinas que a maioria das universidades públicas cobra.

Uma comparação que, na opinião do presidente da Confap, Albino Almeida, “não é feliz”, até porque essa contribuição vai deixar de ser paga “à medida que o secundário for sendo obrigatório”.

Este ano “os alunos do 10º ano, para os quais o secundário já é obrigatório, não pagaram uma propina suplementar”, que está limitada aos alunos do 11º e 12º anos, confirma o Ministério da Educação ao DN.

“Uma vez estendido [o ensino obrigatório] até ao 12º ano, significa que as regras serão as mesmas em todos os níveis do ensino obrigatório”, assegurou o primeiro-ministro, afastando por isso a possibilidade de introduzir co-pagamentos no ensino obrigatório.

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