Docentes compreendem que “têm que ser melhores a ensinar"
Em entrevista à SIC Notícias, Nuno Crato defendeu que a realização da prova d avaliação aos docentes prevê a seleção dos melhores docentes de forma a melhorar a educação. Habituado a fazer testes surpresa aos seus alunos, o ministro afirmou que este não era um exame para o qual os professores tivessem que estudar.
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País Nuno Crato
Confrontado com o facto de ter avisado os docentes sobre a realização da sua prova de avaliação com apenas três dias úteis de antecedência, Nuno Crato, em entrevista à SIC Notícias, afirmou que “para este exame não se estuda. É um exame para o qual as pessoas se preparam ao longo da vida”.
“Para este exame não se estuda. É um exame para que as pessoas se preparam ao longo da vida. Durante a vida leem livros, dão aulas, interpretam gráficos, resolvem problemas. Não é um exame em que a pessoa diga ‘agora vou-me preparar’”, referiu, salientando que não era possível adiar o exame uma vez que é necessário avançar o mais brevemente possível com a seleção e colocação dos professores para o próximo ano letivo.
O ministro acredita, ainda, que "não há um corpo docente contra o Governo”. Para Nuno Crato as pessoas estão cansadas de todas as restrições de que têm sido alvos, mas vê nos professores “uma grande vontade de ensinar bem e de ter os seus colegas bem preparados e professores antigos preocupados com o futuro da educação”.
Por isso, os docentes têm que compreender que “têm que ser melhores a ensinar e a dignificar a profissão e o rigor da formação dos professores”.
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