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Chefe de Estado-Maior da Armada quer reforçar cooperação em Angola

O Chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA) de Portugal transmitiu hoje em Luanda a "total disponibilidade" daquele ramo das Forças Armadas portuguesas para cooperar com a Marinha de Angola, no desenvolvimento das suas capacidades.

Chefe de Estado-Maior da Armada quer reforçar cooperação em Angola
Notícias ao Minuto

14:15 - 08/07/14 por Lusa

País Luís Manuel Fragos

O almirante Luís Manuel Fragoso, que se encontra em Luanda a convite do seu homólogo angolano, foi hoje recebido pelo ministro da Defesa de Angola, João Lourenço, e pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, general Geraldo Sachipengo Nunda.

Em declarações à imprensa no final da audiência, o CEMA português disse que, tendo tomado posse recentemente, em dezembro de 2013, a deslocação a Angola visa reafirmar a disponibilidade da marinha portuguesa na formação dos militares angolanos.

A propósito desta visita, o Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas classificou como "profícua" a cooperação entre as forças dos dois países, desde 1992, "com muitas vantagens para Angola".

Segundo Geraldo Sachipengo Nunda, as relações de cooperação entre as duas forças "têm decorrido até agora de uma forma muito proveitosa".

"Privilegiamos fundamentalmente as áreas de formação de quadros e também a consultoria ou assessoria nos diversos escalões", referiu chefe militar angolano, acrescentando que todas as escolas da Marinha de Angola contam com consultores portugueses, além do envio de cadetes angolanos para Portugal.

O Chefe de Estado-Maior da Marinha de Guerra de Angola, almirante Augusto da Silva Cunha, disse que Portugal é pioneiro na organização das Forças Armadas Angolanas e que essa cooperação "tem seguido o seu curso normal até agora".

"Dentro desses anos todos temos aprofundado essa cooperação, nomeadamente na área da formação de quadros e assessoria técnica às escolas do ramo. Estendi esse convite ao Chefe de Estado-Maior da Armada portuguesa porque iniciou o seu mandato agora e não tinha qualquer contacto físico com a Marinha de Guerra" de Angola, sublinhou o almirante angolano.

Augusto da Silva Cunha disse ainda que o convite visa mostrar a realidade angolana, tendo em conta o empenho das forças armadas angolanas no desenvolvimento do subsistema de ensino da Marinha.

"E é nessa área precisamente onde a cooperação é mais profunda com a marinha portuguesa", frisou.

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