Alargamento da CPLP permite mundializar português

O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, defendeu hoje em Lisboa que o alargamento da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) "reforça a mundialização" do português, em vésperas da previsível entrada da Guiné Equatorial para a organização lusófona.

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© Reuters

Lusa
02/07/2014 12:05 ‧ 02/07/2014 por Lusa

País

Armando Guebuza

O alargamento da CPLP foi identificado pelo Chefe de Estado moçambicano e presidente em exercício da organização como o sétimo e último desafio a equacionar nos próximos tempos.

"Um dos receios do alargamento, provavelmente justificado, é que tenderá a diluir o peso identitário que a língua portuguesa representa. Apesar de esta ser uma hipótese a considerar, estamos convictos que os ganhos, com o alargamento criterioso, poderão superar esses receios", sublinhou Armando Guebuza, num discurso durante uma visita à sede da CPLP, em Lisboa, no âmbito da deslocação oficial que realiza a Portugal, a convite do seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva.

"Ao promovermos o alargamento da comunidade, estamos necessariamente a reforçar a mundialização da língua, o que em última análise contribui para o sucesso da diplomacia económica e para a internacionalização que o processo de globalização impõe", afirmou o chefe de Estado de Moçambique.

A adesão da Guiné Equatorial, onde o castelhano é a língua mais falada, foi recomendada pelos ministros de Negócios Estrangeiros dos países da CPLP numa reunião em fevereiro e deverá ser aprovada na cimeira de chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros, a realizar em Díli no próximo dia 23.

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