A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem a mãe de Daniel. A madeirense foi interrogada uma segunda vez depois dos seus depoimentos terem suscitado dúvidas e acabou por confessar que tudo não passou de uma encenação.
Ao que a imprensa avança, Lídia simulou o rapto do filho – tendo-o entregado a uma terceira pessoa ainda desconhecida – para mais tarde o conseguir vender. Os planos da mulher incluíam ainda esconder este crime do companheiro de então, de quem está separada desde terça-feira.
Mas foi esta separação, e uma queixa de violência doméstica, que levaram a Polícia Judiciária (PJ) a ficar com a ‘pulga atrás da orelha’. As autoridades quiseram ouvir de novo os pais da criança e incluíram ainda uma terceira personagem, o novo namorado de Lídia, embora ainda não se saiba se o jovem de Calheta está ou não envolvido no crime.
Ao que o Jornal de Notícias (JN) apurou, o pai da criança, Carlos, disse nada ter que ver com este crime, deixando todas as culpas a cargo da ex-mulher que, por seu turno, ainda o tentou incriminar.
O mediatismo que todo o desaparecimento da criança causou terá sido o motivo para que lídia desistisse da ideia, mal a mulher sabia que o aparecimento ‘repentino’ da criança iria continuar a suscitar interesse na imprensa e suspeitas nas autoridades.
Lídia foi detida este domingo e está indicada pelos crimes de tráfico de pessoas e sequestro agravado. Esta segunda-feira apresenta-se a um juiz.
