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"Aliança Portugal perdeu mas não se justifica euforia do PS"

O cabeça de lista da Aliança Portugal Paulo Rangel já reagiu às primeiras projeções que deram a vitória ao Partido Socialista admitindo que o seu partido perdeu mas que não há razão para entrar na euforia passada à comunicação social pela lista rosa.

"Aliança Portugal perdeu mas não se justifica euforia do PS"
Notícias ao Minuto

21:37 - 25/05/14 por Anabela de Sousa Dantas

País Paulo Rangel

“De uma forma muito clara e muito direta, a Aliança Portugal perdeu as eleições mas nada admite a mistificação que o Dr. Francisco Assis ensaiou hoje às 20h”, afirmou Paulo Rangel hoje em declarações à imprensa, na sequência da divulgação das primeiras projeções.

“Para nós é claro que o PS ganhou e é claro que ficamos em segundo lugar. Vir daqui tirar ilações como as que se tiraram às 20h é do meu ponto de vista pouco cordial. Qualquer pessoa que olhe para estes resultados com isenção pode dar os parabéns ao PS mas não pode entrar nesta euforia”, continuou o social-democrata.

Paulo Rangel entrou na sala de conferência de imprensa acompanhado de Nuno Melo para falar sobre a derrota da coligação nas eleições europeias e no público estavam a assistir Maria Luís Albuquerque e Carlos Moedas, que aplaudiram os cabeças de lista de pé.

Rangel começou por saudar a vitória do PS e de Francisco Assis, não sem ressalvar que “é muito preocupante que haja este nível de abstenção nas eleições europeias”. O cabeça de lista saudou ainda os candidatos da CDU e dos MPT pelo resultado eleitoral alcançado por estas listas.

Finda a intervenção de Rangel, Nuno Melo começou por sublinhar a forte abstenção, adiantanto que "com uma alta taxa de abstenção os fenómenos extremos ganham força". Sendo assim, e como "o país ficou em casa", Nuno Melo acredita que "não faz nenhum sentido tirar destas eleições conclusões para as legislativas e isso para nós muito claro".

Sobre o anúncio de vitória feito pelo PS, Melo é peremtório: "O PS ficou muito abaixo dos 44%, o resultado que conseguiram em 2004. Não é uma vitória muito estrondosa. A memória do PS é histórica mas muito curta".

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