CDU vê abstenção em resultado da "desesperança pela alternância"
O membro da comissão política do PCP Ângelo Alves justificou a abstenção esperada nas eleições europeias de hoje como o resultado da "desesperança" que se vive em Portugal, devido "a alternância" no poder dos mesmos partidos.
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País Europeias
"De acordo com os dados que temos, o intervalo da projeção da abstenção situa-a em valores idênticos aos das eleições de 2009. Na nossa opinião, este valor é indissociável daquilo que encontrámos nas ruas deste país. É um país desesperançado, cansado de uma alternância política que não teve me conta os seus anseios ou mesmo os seus protestos ao longo destes três anos", afirmou, no centro de trabalho da Vitória, Lisboa, local onde a CDU vai aguardar os resultados do sufrágio.
O dirigente e responsável pelo departamento internacional dos comunistas vincou também "o distanciamento da União Europeia" atualmente como outra razão para o desinteresse dos cidadãos.
Segundo as projeções efetuadas por algumas empresas de sondagens para diversas televisões e outros órgãos de comunicação social, a abstenção deverá ficar entre os 61% e os 66%, face aos 63,22% finais das últimas eleições europeias, em 07 de junho de 2009.
"Semeámos sementes de esperança e de confiança em muita gente e aguardamos agora os resultados. Esperamos que alguns portugueses - desejamos que muitos - tenham feito aquilo a que apelámos, levar a sua luta e descontentamento até à urna de voto. Não votar não é uma solução para o país", disse ainda.
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