Fenprof acusa Ministério da Educação de discriminação
A Federação Nacional de Professores acusou hoje o Ministério da Educação de "insistir na discriminação", ao atribuir menos horas de crédito às escolas em que os resultados dos alunos são menos elevados, no âmbito da organização do ano letivo.
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País Sindicatos
"Como se isso se devesse a um menor esforço dos professores que, portanto, merece ser castigado", afirma a federação, em comunicado, após uma reunião destinada a organizar o próximo ano letivo.
Para a Federação Nacional de Professores (Fenprof), as escolas devem dispor, na sua organização, das horas que se revelem indispensáveis ao seu bom funcionamento.
De acordo com a Fenprof, não há qualquer alteração significativa do crédito de horas a atribuir às escolas. "O que será substancialmente diferente é a gestão da escassez que passa a ser das direções das escolas".
A federação defende que a autonomia seria efetivamente exercida se competisse às escolas decidir, "de forma responsável e fundamentada", sobre as horas necessárias à sua organização pedagógica e funcionamento.
"Apesar de o ministério ter desvalorizado em absoluto este processo de auscultação e não dar a conhecer o projeto de despacho, como seria indispensável, a FENPROF enviará ao MEC um documento sobre a matéria que aprovará no próximo dia 15 de maio, primeiro dia da reunião do seu Secretariado Nacional", anunciou a estrutura sindical.
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