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Álvaro Cunhal homenageado em Matosinhos com nome em praceta

O histórico líder comunista Álvaro Cunhal vai dar nome a uma praceta em Matosinhos, inauguração marcada para sábado, no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, contando com presença do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

Álvaro Cunhal homenageado em Matosinhos com nome em praceta
Notícias ao Minuto

21:06 - 24/04/14 por Lusa

País 25 de Abril

A proposta para colocar o nome de Álvaro Cunhal na toponímia de Matosinhos já tinha sido feita pelos eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Matosinhos em 2005 - tendo então sido aprovada - ano da morte do ex-secretário-geral comunista.

"Já que durante todo este tempo não houve oportunidade de dar o nome de Álvaro Cunhal, fazia todo o sentido prestar esta homenagem nos 40 anos do 25 de Abril a um dos maiores resistentes que Portugal teve", disse à agência Lusa o presidente independente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.

A inauguração da Praceta Álvaro Cunhal -- localizada próximo da estação do metro da Senhora da hora - está marcada para sábado de manhã e conta também com a presença de Jerónimo de Sousa.

Na opinião de Guilherme Pinto, esta é "uma justa homenagem" a um homem com quem teve "divergências políticas" no passado mas que considera que é preciso passar por cima destas quando perante uma personalidade com a importância de Álvaro Cunhal na história.

A proposta foi à reunião pública do executivo de terça-feira, tendo sido aprovada apenas com o voto contra do vereador do PSD, Pedro da Vinha Costa.

"Álvaro Cunhal influenciou a vida de todos os portugueses", enfatizou o autarca independente.

Nascido em 1913, em Coimbra, Álvaro Cunhal morreu, com 91 anos, a 13 de junho de 2005.

A vida de Álvaro Cunhal confunde-se com a do PCP - para o qual foi sempre uma referência e onde ingressou com 17 anos - mesmo depois de ter cedido a sua cadeira de secretário-geral, em dezembro de 1992, cargo que ocupava desde 1961.

Tendo estado várias vezes preso devido aos ideais comunistas e à oposição ao Estado Novo, Álvaro Cunhal regressou a Portugal poucos dias depois do 25 de Abril de 1974.

O histórico líder comunista foi ainda deputado, artista plástico e escritor.

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