Muro que matou três estudantes já tinha sido alvo de várias queixas
O muro que desabou esta quarta-feira, em Braga, alegadamente, durante uma atividade de praxe, tendo matado três estudantes, já tinha sido alvo de queixas por parte dos moradores e comerciantes locais, que consideravam a estrutura pouco segura, revela o Jornal de Notícias.
© Global Imagens
País Braga
Desde outubro de 2011, as praxes no Campo da Universidade do Minho em Braga e Guimarães estão proibidas, devido aos excessos nos rituais académicos que perturbavam o funcionamento das atividades letivas.
Os alunos optavam, por isso, por continuar as suas tradições de receção aos novos alunos nos terrenos envolventes da faculdade.
Ontem, o ritual de praxe que terá dado início a uma ‘guerra de cursos’ entre os alunos de Medicina e os de Engenharia Informática acabou da pior forma, com a queda de um muro, e veio reacender uma polémica antiga.
O muro, que acabaria por cair depois de os alunos do curso de engenharia terem subido para cima do mesmo, causando a morte de três estudantes entre os 18 e os 21 anos, não é notícia pela primeira vez e já tinha, segundo o Jornal de Noticias, sido alvo de queixas por parte dos moradores e comerciantes da zona.
A 6 de março de 2012, o mesmo jornal noticiava a preocupação que havia em relação ao estado de conservação e falta de segurança do muro. Até então, nada tinha sido feito, sendo que a tragédia veio reacender a polémica.
Entretanto, a peritagem levada a cabo na manhã de hoje permitiu concluir que a queda da estrutura não se prendeu com qualquer deslizamento de terras.
Recorde-se que o muro desabou esta quarta-feira, depois de, alegadamente, os alunos terem subido para cima do mesmo numa atividade de praxe.
[Notícia atualizada às 12h30]
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com