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França "preocupada" com situação de lusodescendente raptado

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, afirmou hoje estar "muito preocupado" com a situação de Gilberto Rodrigues Leal, um francês de origem portuguesa que foi raptado em novembro de 2012 no Mali.

França "preocupada" com situação de lusodescendente raptado
Notícias ao Minuto

16:04 - 20/04/14 por Lusa

País Mali

"Faz muito tempo que não temos novidades. Temos mantido contacto com a família, mas na verdade estamos muito preocupados", disse hoje o chefe da diplomacia francesa, durante um programa de rádio produzido pela iTélé, Europe 1 e o jornal Le Monde.

O francês de origem portuguesa, de 61 anos, foi sequestrado a 20 de novembro de 2012 por homens armados perto de Kayes (oeste do Mali), quando viajava, proveniente da Mauritânia, numa autocaravana.

O rapto foi reivindicado dois dias mais tarde pelo Movimento para a Unidade e a Jihad na África do Oeste (Mujao).

Em fevereiro deste ano, a família de Gilberto Rodrigues Leal exigiu informações ao grupo islamita sobre a situação do refém.

"A preocupação aumenta. O silêncio é ensurdecedor", afirmou então, em declarações à agência francesa AFP, a irmã do refém, Irene Rodrigues, explicando que "não tinha qualquer informação" desde 26 de janeiro de 2013, altura em que o Mujao anunciou que estava pronto para negociar a libertação de Gilberto Leal Rodrigues.

Durante o programa de rádio, Laurent Fabius também referiu o caso de Serge Lazarevic, outro francês que foi feito refém na região do Sahel.

A 24 de novembro de 2011, Serge Lazarevic e Philippe Verdon, que realizavam uma viagem de negócios ao Mali, foram sequestrados no hotel onde estavam hospedados em Hombori, na região nordeste do país.

A Al-Qaida do Magrebe Islâmico (Aqmi) reivindicou o ataque. O corpo de Philippe Verdon, de 53 anos, seria encontrado em julho de 2013, com uma bala na cabeça.

As declarações do chefe da diplomacia francesa ocorrem após a libertação, anunciada no sábado, de quatro jornalistas franceses que tinham sido feitos reféns na Síria.

Os quatro jornalistas, que foram libertados após 10 meses de cativeiro na Síria, chegaram hoje a França.

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