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Nuno Crato visita sobrelotada Escola Portuguesa de Moçambique

Na sua primeira visita à Escola Portuguesa de Moçambique, o ministro da Educação e Ciência português mostrou-se hoje orgulhoso das condições daquela unidade pública, superlotada desde o início da vaga de emigração de portugueses para o país.

Nuno Crato visita sobrelotada Escola Portuguesa de Moçambique
Notícias ao Minuto

18:07 - 16/04/14 por Lusa

País Educação

Parcialmente encerrada devido às férias escolares da época pascal, a Escola Portuguesa de Moçambique, na qual estudam atualmente mais de 1.600 alunos, não evidenciava hoje a habitual azáfama diária de um local de ensino e, muito menos, a superlotação que vem preocupando a direcção escolar desde que a crise se instalou em Portugal e milhares de trabalhadores portugueses se mudaram para Moçambique com as suas famílias.

Nuno Crato, que iniciou a sua visita com uma hora de atraso, deixando suspensa no átrio uma pequena, mas animada comitiva de boas-vindas composta por cerca de 10 professores portugueses, percorreu entusiasticamente os vastos corredores desta unidade de ensino, que, embora pública, só tem comparação às de nova geração, edificadas em Portugal no âmbito do programa Parque Escolar.

"É uma escola que tem condições ótimas, que tem um quadro de professores empenhado na formação dos jovens, um ambiente cultural diverso. É uma escola portuguesa que está à disponibilização da comunidade local, que nos orgulha", comentou à agência Lusa o ministro da Educação e Ciência.

Do ensino pré-escolar ao secundário, os alunos da Escola Portuguesa de Moçambique, que recebe uma contribuição anual do Estado português de cerca de 75 mil euros, têm acesso a privilégios invulgares no ensino público português, como piscina, ginásios com máquinas de musculação e sistemas de ventilação, bibliotecas apetrechadas, salas de aula informatizadas, e ainda jardins cuidadosamente tratados, pelos quais deambulam extravagantes casais de pavões.

As condições que ali se encontram resultam, em parte, das propinas pagas pela maioria dos alunos, que variam entre 1.600 e 1.900 euros, à exceção dos que, por não terem essa possibilidade, recebem apoios do Estado português, mas ressalta a diferença entre esta e uma normal escola pública portuguesa.

As "condições ótimas" da escola pesarão, além da situação anormal de inscrições de alunos portugueses que se vem registando, para o facto de se encontrar com mais de 100 estudantes além da sua capacidade, mas sobre esse assunto, e o ansiado apoio do Governo português para a sua expansão, Nuno Crato não quis fazer comentários.

Conhecidos são, no entanto, os projetos de expansão da Escola Portuguesa de Moçambique, que passam pela abertura de um novo polo na cidade da Matola, grande centro empresarial dos arredores da capital moçambicana, onde muitas famílias portuguesas se têm vindo a instalar.

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