PSD e CDS vetam ida de ministro da Saúde ao Parlamento
Os deputados do PSD e do CDS na comissão parlamentar de saúde chumbaram hoje os requerimentos da oposição que visavam ouvir o ministro Paulo Macedo sobre a reorganização da rede hospitalar e a emergência pré-hospitalar.
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País Paulo Macedo
Segundo disse à agência Lusa a presidente da comissão parlamentar de Saúde, a socialista Antónia Almeida Santos, todos os requerimentos foram rejeitados pelos partidos da maioria parlamentar.
Em comunicado, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda refere que "PSD e CDS impedem" a ida do ministro da Saúde ao parlamento "para esclarecer encerramento de serviços hospitalares e de maternidades".
Este requerimento do Bloco surge na sequência da publicação, na semana passada, de uma portaria que classifica os hospitais e lhes retira algumas valências médicas em função da sua classificação.
"A portaria n.º 82/2014 publicada na semana passada vem alterar a organização da rede hospitalar em Portugal, condenando ao desaparecimento alguns serviços, nomeadamente serviços altamente diferenciados como o serviço de cirurgia cardiotorácica e cardiologia pediátrica do Hospital de Santa Cruz [Carnaxide] ou o serviço de cirurgia cardiotorácica do Hospital de Gaia", refere o Bloco.
O PCP tinha requerido a presença de Paulo Macedo para prestar esclarecimentos sobre a emergência pré-hospitalar e a relação entre o Serviço Nacional de Saúde e o setor privado.
Também o PS tinha apresentado a votação um requerimento para que o ministro da Saúde fosse ouvido sobre a situação dos serviços de urgência e a emergência médica nacional, pretendendo ainda que Paulo Macedo se pronunciasse sobre a reorganização dos hospitais.
Os requerimentos do PS e do PCP surgiram depois de ter sido tornado público que a viatura médica de emergência rápida (VMER) de Évora esteve inoperacional.
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