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Torres Vedras tem viatura com 99,5% de operacionalidade este ano

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Torres Vedras, que em 2013 teve a segunda pior taxa de operacionalidade do país, atingiu este ano um desempenho de 99,5%, segundo a administração do hospital.

Torres Vedras tem viatura com 99,5% de operacionalidade este ano
Notícias ao Minuto

14:00 - 10/04/14 por Lusa

País VMER

De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, Carlos Sá, este desempenho foi atingido apesar da redução dos custos com a tripulação.

"A taxa de inoperacionalidade da VMER tem vindo a descer significativamente e até fevereiro de 2014, a taxa média é de 0,52%", disse aquele responsável à agência Lusa.

De acordo com o administrador, a VMER do hospital de Torres Vedras esteve inoperacional 0,17% do tempo em janeiro e 1,04% em fevereiro, o que significa uma paragem de "uma hora e 15 minutos, no total das 744 horas [de serviço] de janeiro, e seis horas e 58 minutos, nas 672 horas de fevereiro".

Destas, "no primeiro caso 53 minutos e no segundo quatro horas e 56 minutos deveram-se a questões relacionadas com a viatura, nomeadamente avarias, manutenção e troca de pneus".

Apenas "22 minutos em janeiro e duas horas e dois minutos [de inoperacionalidade] em fevereiro tiveram a ver com a falta de tripulação" afirmou o administrador, para esclarecer que "estão completamente sanados os problemas que levaram a que Torres Vedras tenha tido em 2013 uma taxa média de inoperacionalidade de 16%".

O dado que colocou a VMER de Torres Vedras com a segunda pior média do país, a seguir a Évora, foi divulgado pela tutela na terça-feira, mas segundo Carlos Sá "não ilustra o desempenho ao logo do ano", já que a viatura só registou elevados tempos de inoperacionalidade "nos meses de agosto (75,88%), setembro (70,12%) e outubro (14,08%)".

Os elevados tempos de paragem da VMER deveram-se à falta de tripulação, já que, recorda Carlos Sá, "o serviço foi adjudicado a uma nova empresa, que ganhou o concurso com preços mais baratos, mas os médicos recusaram prestar o serviço por o seu vencimento hora ter sido reduzido de 26 para 22 euros hora".

Em agosto de 2013 "a empresa de prestadores de serviços da área médica que ganhou o concurso para a VMER, não conseguiu garantir a presença dos profissionais necessários" mas o CHO "iniciou, desde logo, a procura de novos profissionais que colmatassem as ausências na escala", conseguindo reduzir as taxas de inoperacionalidade para 5,98% em novembro e 6,19% em dezembro.

Nos dois primeiros meses do ano a taxa média de inoperacionalidade voltou a baixar até aos 0,52%, com a VMER de Torres Vedras a ultrapassar os resultados da outra viatura do CHO, sediada no hospital das Caldas da Rainha e que em 2013 teve uma operacionalidade de 97,5%.

Já este ano, a VMER das Caldas da Rainha registou em janeiro 32 horas e seis minutos de inoperacionalidade e em fevereiro 23 horas e dois minutos.

Além destas duas unidades, o CHO integra o hospital de Peniche e serve, a par com as populações daqueles concelhos, as de Óbidos, Bombarral, Cadaval, Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra, num total de mais de 292.500 pessoas.

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