Baixa de juíza pode vir a ditar que outro processo do BCP prescreva

Depois do processo que envolveu Jardim Gonçalves, há mais um processo do caso BCP que está prestes a prescrever, porque a juíza que preside o coletivo está com baixa médica e sem previsão para voltar aos tribunais, avança o i.

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Notícias Ao Minuto
20/03/2014 09:33 ‧ 20/03/2014 por Notícias Ao Minuto

País

Justiça

Prescreve em 2016 mais um dos quatro processos sobre o caso BCP. Poucos dias depois de se saber que o processo do Banco de Portugal contra Jardim Gonçalves expirou, o i sabe que existe uma grande probabilidade de um outro ir pelo mesmo caminho.

Trata-se do processo principal, de natureza criminal, por manipulação de mercados e falsificação de documentos, cuja leitura do acórdão foi adiada mais do que uma vez.

A juíza que preside o coletivo, Anabela Morais, encontra-se agora de baixa médica, segundo o i, sem previsão de regresso nos próximos meses, pelo que a prescrição parece ser cada vez mais certa.

 “Estamos perante um julgamento complexo e repeti-lo aquando da doença da juíza era correr um risco acrescido de prescrição. Assim sempre há esperança que a juíza melhore”, disse uma fonte oficial do Conselho Superior de Magistratura ao jornal i, confrontada com o facto de a lei portuguesa não prever soluções para casos como este.

A mesma fonte alerta ainda que, mesmo que a juíza regresse ao trabalho em breve, o acórdão dificilmente será efetivo, uma vez que há ainda a possibilidade de os arguidos Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues e Christopher de Beck recorrerem da decisão.

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