Prescreve em 2016 mais um dos quatro processos sobre o caso BCP. Poucos dias depois de se saber que o processo do Banco de Portugal contra Jardim Gonçalves expirou, o i sabe que existe uma grande probabilidade de um outro ir pelo mesmo caminho.
Trata-se do processo principal, de natureza criminal, por manipulação de mercados e falsificação de documentos, cuja leitura do acórdão foi adiada mais do que uma vez.
A juíza que preside o coletivo, Anabela Morais, encontra-se agora de baixa médica, segundo o i, sem previsão de regresso nos próximos meses, pelo que a prescrição parece ser cada vez mais certa.
“Estamos perante um julgamento complexo e repeti-lo aquando da doença da juíza era correr um risco acrescido de prescrição. Assim sempre há esperança que a juíza melhore”, disse uma fonte oficial do Conselho Superior de Magistratura ao jornal i, confrontada com o facto de a lei portuguesa não prever soluções para casos como este.
A mesma fonte alerta ainda que, mesmo que a juíza regresse ao trabalho em breve, o acórdão dificilmente será efetivo, uma vez que há ainda a possibilidade de os arguidos Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues e Christopher de Beck recorrerem da decisão.