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Suspensão de prova 'atira' 13.500 docentes para fora dos quadros

A suspensão da prova de acesso à carreira docente poderá impedir que 13.500 professores contratados possam concorrer a uma vaga para os quadros da Função Pública. Segundo o Diário Económico, estes professores ficam fora da corrida pois mantém-se de pé a regra de que aqueles que têm menos de cinco anos de serviço são obrigados a realizar a prova que dá acesso às duas mil vagas.

Suspensão de prova 'atira' 13.500 docentes para fora dos quadros
Notícias ao Minuto

08:48 - 14/02/14 por Notícias Ao Minuto

País Educação

O Ministério da Educação enviou ontem aos sindicatos uma proposta que mantém de pé a regra de que os professores contratados com menos de cinco anos de serviço terão, obrigatoriamente, que realizar a prova de conhecimentos.

Deste modo, avança aquela publicação, 13.500 professores poderão estar impedidos de concorrer a uma vaga para os quadros da Função Pública.

E isto acontece porque 3.645 professores realizaram as provas devido ao boicote das escolas no passado dia 18 de dezembro, enquanto 9.855 têm, de momento, os seus exames com correção suspensa.

Com a negociação agendada para o próximo dia 25, a proposta de Nuno Crato enviada à Federação Nacional de Educação (FNE) e à Fenprof, e a que o Diário Económico teve acesso, prevê ainda que todos os professores com “pelo menos 365 dias de serviço nos três anos imediatamente anteriores à data de abertura do presente concurso” possam apresentar a sua candidatura, mas “no mesmo grupo de recrutamento”.

Contudo, esta proposta indica ainda que os docentes são “obrigados a concorrer, no mínimo, a todas as vagas de um quadro de zona pedagógica, correspondentes aos grupos de recrutamento a que são opositores” e é, também, exigida uma menção qualificativa não inferior a ‘bom’ na avaliação de desempenho, durante os três anos lecionados anteriormente.

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